Está terminando a sessão e meu cliente vai estabelecer o que ele vai fazer na próxima semana. Quantas tarefas meu coachee pode ter?

Se liga na primeira pergunta da Aluani: "Na minha formação aprendi a reservar um tempo na sessão pra explorar bem as tarefas da semana". Ela também diz que "aprendeu que o coachee deve escrever o que vai fazer, que dia, que hora e o que pode impedi-lo de fazer, qual estratégia deve empregar se não conseguir fazer o que se planejou e aprendeu e tudo mais que devemos fazer pra conduzir o cliente pra que ele saia com o máximo de tarefas na sessão. Eu não vejo você dar ênfase nisso nos seus vídeos", (uma bronca? haha).

Então vamos lá!

Vamos falar de forma técnica. Toda vez que falamos em ações que os coachees devem realizar, devemos nos basear em princípios e não em quantidade. O coaching é baseado em princípios que vão nortear toda a função do processo. Alguns desses princípios são: não julgamento, movimento, foco no presente orientado pro futuro… esses são alguns princípios.

Quando agente chega no final de uma sessão e dizemos pro coachee "o que você vai fazer pra próxima semana?", eu tô respeitando o princípio do movimento. É preciso entender, como coach, o porquê das coisas. Inclusive, talvez esse seja um dos maiores méritos da formação em Coaching Criacional aqui do IGT, entender o porquê.

E toda vez que se fala em resultado, não tem como eu fugir da ferramenta SMART. Lembra da ferramenta Smart? Toda vez que eu falo em uma meta, objetivo, eu tenho que pensar que, o que o coachee me disser tem que ser em smart. O que isso quer dizer? Já traduzido do inglês:

S = Specific - Específico
M = Measurable - Mensurável
A = Attainable - Alcançável
R = Relevant  - Relevanete
T = Timely ou Time based - Tempo

Então, toda vez que seu coachee falar: "Ah, essa semana eu vou ser mais feliz". Ser feliz não é smart. Então o que eu vou fazer é explorar com ele o que é ser mais feliz, ao longo da semana, e deixar essa meta mais alinhada com o princípio SMART.

Eu vou "smartear" a meta do coachee. Agora, eu preciso extrair o máximo de meta ou tarefa possível de meu coachee? Não necessariamente. Eu não acredito que quanto mais tarefas melhor. O que eu acredito é, quanto mais tarefas o coachee realizar, melhor.

As vezes você pede um monte de tarefas pro seu coachee e chega no final de semana ele fez duas. Daí, o que acontece? Ao invés de gerar dopamina, neurotrasmissores de bem estar, isso gera tristeza. Gera talvéz até cortizol, porque ele não conseguiu fazer as 8 tarefas.

Aí seu coachee pode ficar extressado, cabisbaixo… então eu não acredito que quanto mais tarefas melhor. Acredito no que? Meu coachee se estabeleceu uma única tarefa… pergunta: cara, tem mais alguma coisa que você poderia fazer pra semana que vem? Dependendo da resposta você sabe até onde você pode incentivar mais tarefas ou não naquela semana em específico.

Agora, se eu começo a dizer: "cara, uma só é pouco pra você…", temos que lembrar de outro princípio. O de não julgamento. Quando eu digo que é pouco pra ele… será mesmo que é pouco pra ele? Ou será que eu estou julgando que é pouco pra ele? Então, respondendo de forma objetiva: Não! Não é quanto mais melhor. Quanto mais tarefas ele realizar, sem nível de estresse, mas com nível de desafio, melhor.

A sacada tá em saber até onde você consegue motivá-lo a realizar mais tarefas naquele momento. Imagine você segurando seu coachee por um elástico. Se você "puxar muito", pode "arrebentar o elastico". Se você deixar muito frouxo… você não vai tirar o máximo dele.

Curtiu? Tem mais!

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Ahhhh!! Deixa um comentário aqui em baixo. Deixe uma pergunta, assim como a Aluani, mesmo que você não seja coach! Quem sabe a sua pergunta se torna o assunto de um próximo vídeo ou artigo.

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